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Comerciante colombiano é assassinado em Fortaleza

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O colombiano Guillermo Leon Velencia Gonzalez, de 58 anos, foi executado na manhã desta quinta-feira (8) no bairro Vicente Pinzon, em Fortaleza. Segundo a Polícia Militar, Guillermo era comerciante e estava no país há dois anos. Ele não tinha residência fixa e costumava ficar hospedado em pousadas da capital cearense.

Ainda segundo os policiais que atenderam a ocorrência, Guillermo ia entregar uma quantia em dinheiro para uma amiga quando foi executado com quatro tiros dentro do próprio carro por três homens que chegaram em duas motos. Eles aparentavam ser estrangeiros também. Possivelmente colombianos, de acordo com a PM.

O corpo de Guillermo foi encontrado com o cinto de segurança e estava com um valor em dinheiro que não foi levado pelos assassinos. "Ele estava com uma quantia razoável no bolso", confirmou o perito que etendeu a ocorrência, Ireldo Pereira.

São investigadas várias hipóteses sobre a motivação do homicídio, mas policiais acreditam que o crime possa ter relação com o trabalho da vítima, que atuava no ramo de confecções;

Esposa não via o marido há dois anos

 

A esposa de Guillermo também é estrangeira, do Peru, e não via o marido há dois anos, até chegar em Fortaleza há dois dias. No país, ela já estava há 15 dias. "Ele teria trazido a mulher para tratar do câncer dela, informou o capitão da Polícia Militar Messias Mendes.

Ela esteve no local do homicídio para reconhecer o corpo do marido. Muito abalada ela não conseguiu conversar com nossa equipe de reportagem.

Carro foi 'adquirido de forma delituosa'

 

Informações levantadas pela polícia indicam que o carro do colombiano estava irregular. "Esse veículo teria sido adquirido, não sabemos exatamente se foi por ele [Guillermo], porque ele pode ter comprado o carro de outra pessoa, mas o que a gente sabe é que o carro na sua origem foi adquirido de forma delituosa", afirmou o capitão Mendes.

Uma equipe da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foi ao local do homicídio para apurar indícios que vão auxiliar na investigação.

 

Com informações do G1.